Educar os jovens com laços de afetividade. Esse é um dos pilares do trabalho desenvolvido pelas Filhas de Maria Auxiliadora – as Irmãs Salesianas, desde o surgimento da Congregação Religiosa na Itália, em 1872. Nesta trajetória com mais de 150 anos, a Obra Salesiana atingiu dimensões jamais vistas e hoje se faz presente em mais de 97 países.
Um pedaço dessa história é realidade desde a década de 1963, com a fundação do Instituto Nossa Senhora da Glória, na cidade de Macaé. O Castelo, destino dos jovens estudantes da educação básica, é representado desde a inauguração pelo Solar Monte Elísio, construído no século XVIII pela família do Visconde de Araújo, sendo adquirido pelas irmãs Salesianas em 1962.
Neste chão, milhares de sementes foram deixadas e hoje carregam histórias incríveis de uma escola que, há 60 anos, vem lapidando um legado de educação para a vida. O médico Rodrigo Loureiro e sua esposa, a dentista Camila Gonçalves estudaram no Castelo na década de 80 e trazem consigo, em suas memórias, lembranças que marcaram suas vidas para sempre. “Tenho memórias ótimas, ricas da escola. Impossível não se emocionar ao lembrar dos professores – em especial Tia Regina, dos amigos da escola, das acolhidas no pátio. Cada momento que vivi no Castelo é importante para mim, como pessoa e como profissional”, destaca Rodrigo.
“Eu também lembro muito das acolhidas. Aprendi a cantar o Hino Nacional naqueles momentos. As amizades, que são frutos do Castelo, temos até hoje. Impossível esquecer da festa junina, da coroação à Maria Auxiliadora, esses, sim, são momentos marcantes. Por ser uma escola católica, a instituição acolhe a pessoa independente da sua opção religiosa. Ela ensina valores e isso é valioso. A escola respeita muito os alunos e as famílias”, ressalta Camila.
A gratidão do casal pela escola transcende para os filhos. Lucas Gonçalves, de 22 anos, concluiu seus estudos no Ensino Médio em 2017 e hoje segue os passos do pai, estudando medicina na capital. Já Henrique Gonçalves, de 10 anos, estuda desde o Maternal e hoje cursa o 5º ano do Ensino Fundamental. Rodrigo se emociona ao lembrar do acolhimento do Castelo, principalmente durante os momentos difíceis na pandemia.
“O Castelo proporciona para nós um ambiente de segurança, dando acesso às famílias junto aos coordenadores pedagógicos. Somos tratados na individualidade. O Henrique foi uma criança que evoluiu muito, sobretudo na pandemia, quando as aulas passaram a ser remotas. Nossos filhos foram acolhidos e nós recebemos todo o suporte durante esse momento de muitas dificuldades. O esforço dos professores para entregar uma educação de qualidade foi visivelmente percebido”, conta Rodrigo.
Histórias, como essa da Família Marins, fazem do INSG Castelo uma instituição de ensino presente na vida e no coração de todos os macaenses.
Texto: Alysson Nogueira
Foto: Paolla Itagiba
Assessoria de Comunicação Salesiana